quarta-feira, 16 de maio de 2012

Um ícone chamado Gil



Baiano de todos os santos, Gilberto Gil nasceu do tropicalismo, sofreu efeitos da Ditadura Militar e sua música resiste aos tempos modernos graças a sua versatilidade e talento inquestionável. Ao longo de sua carreira são 57 cds gravados, 8 prêmios Grammy e ainda tem em seu currículo o posto de ministro da Cultura, demonstrando o vasto repertório musical e cultural que possui esse ícone da música brasileira. Tendo como base musical o baião, o samba e a bossa-nova, Gil incorpora ainda outros ritmos como rock, reggae e afoxé, criando a sua própria forma de fazer  música.

Um pouco da influência de Gilberto Gil

Fortemente influenciado pela obra de Luíz Gonzaga e por ritmos nordestinos como forró, xote e baião, Gilberto Gil dedicou um álbum inteiro às festividades juninas, em 2001, e em 2010 retoma a temática festiva na turnê Fé na Festa, que em terras estrangeiras ganhou o título de “For All”.


Altamente ligado em movimentos culturais e tecnologia, Gil lançou em 2008 o álbum Banda Larga Cordel, mostrando seu fascínio pelo universo dos bits e bytes. Ao longo dos shows, pedia-se que os espectadores filmassem e fotografassem o quanto quisessem e sobre o que quisessem, e os bastidores da turnê foram lançados nas mais diversas plataformas virtuais a partir de um hot site criado para a ocasião.


Outra influência fortemente reconhecida na obra de Gil é a de Bob Marley. Com o álbum Kay N’ Gandaya, Gil regrava algumas das principais canções de seu ídolo sem descaracterizar o seu jeito próprio de fazer música. A exemplo da canção Three Little Birds, Gil consegue mesclar o reggae característico do Jamaicano com as suas influências musicais nordestinas, que resultam num belo clipe e numa canção pra nunca sair da playlist. 

 






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