terça-feira, 20 de março de 2012

"Na certeza desse caminhar"


Foto divulgação por Lucas Azevedo

A coluna Personalidade dessa semana vem um pouquinho diferente do que vocês estão acostumados. Ao invés de falar sobre a vida e carreira de algum artista ou figura de destaque em nossa sociedade, o Todavia entrevistou a banda baiana Maglore. 

Criada em 2009, Maglore lançou no ano do seu surgimento o EP “Cores do Vento” e no começo de 2011, o álbum “Veroz”. A banda já possui destaque no cenário de rock alternativo baiano e é composta por Teago Oliveira (voz e guitarras), Léo Brandão (teclado e guitarras), Nery Leal (baixo) e Igor Andrade (bateria).  Confere aqui o que eles revelaram para gente!

por Patrick Moraes


Todavia: O que foi a Maglore até agora e o que vocês esperam que seja daqui para a frente?
Maglore: Na verdade, até hoje nós fomos uma banda baiana que tentou alcançar a passos curtos alguns públicos, mas agora a gente quer se tornar uma banda nacional. Esse é o objetivo. A gente está de mudança pra São Paulo, vamos morar na mesma casa lá e pretendemos lançar um novo disco ainda no final desse ano. Assim que chegarmos já vamos começar a fase de pré-produção, para poder gravar no segundo semestre do ano. 


T: Se vocês pudessem definir a banda com uma música, qual seria?
M: Seria “Tão Além” só pelo título (risos). É complicado definir assim com uma música, porque a banda são quatro pessoas, com vários estilos e várias cabeças. Além do que, cada música é uma história, com alguma coisa por trás.  


por Patrick Moraes

T: Com relação às produções audiovisuais, os clipes, como a banda desenvolve isso?
M: O clipe pra gente é sempre muito espontâneo. Um amigo que faz clipe chega e mostra uma ideia e acabamos fazendo. A gente nunca chegou assim “porra, vamos fazer um clipe?”. Não! Foi sempre surgindo e no tempo que tinha que surgir. 

T: O que inspira vocês? Não só musicalmente, mas também em outras áreas da cultura?
M: Tudo que é bom para a nossa visão acaba influenciando a gente, como literatura por exemplo. Musicalmente, nós temos influências básicas da MPB, de Caetano, Os Mutantes, Raul Seixas, Novos Baianos, Los Hermanos... Um rock mais dos anos 70 e anos 2000. É bem por aí, tudo que acontece a nossa volta acaba nos influenciando.

por Patrick Moraes 

T: Vocês participaram do projeto Re-Trato, da Musicoteca, como foi essa experiência?
M: A gente gravou a música “Velho Moço” e agora estamos esperando o lançamento da coletânea antes do início da turnê de Los Hermanos. Pra gente, essa foi uma vivência muito interessante dentro do estúdio, porque nosso primeiro disco foi gravado meio retalhado. Como a banda não tinha muito recurso, a gente ganhava um festival aí gravava algumas músicas, então acabamos gravando em estúdios diferentes. Gravar essa música acabou sendo terapêutico para gente. No estúdio foi praticamente tudo feito de forma analógica, e tem quase que retoque zero. Nós ficamos muito felizes com o resultado.

Maglore realizou na última semana (15) sua última apresentação em Vitória da Conquista antes de seguir caminho com seu novo projeto: os integrantes estão de partida para São Paulo. Essa nova fase da banda promete e vamos ficar de olho nesses rapazes de talento!

 






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