Se você possui um perfil no twitter ou no facebook, você com certeza já ouviu falar deste cara. Apelidado por Lygya Fagundes Telles como “o escritor da paixão”, Caio Fernando Abreu vem arrancando elogios e críticas nas mídias sociais cada vez que um trecho de seus contos é postado.
Nascido em Santiago, Rio Grande do Sul, Caio Fernando Abreu mudou-se para Porto Alegre para cursar Letras, mas acabou largando o curso para seguir a carreira de jornalista e escritor. Estreou na literatura com o livro Inventário do Ir- Remediável, em 1970. Logo depois vieram outros livros, dentre eles um de seus livros mais conhecidos, Morangos Mofados (1982) que é constituído por contos que podem ser lidos de forma aleatória. Além disso, ganhou duas vezes o Prêmio Jabuti, em 1984 com Triângulo das Águas, e em 1988 com mais um livro de contos, Os Dragões não conhecem o Paraíso.
Mas não se iluda em achar que Caio Fernando Abreu escreve apenas aquelas frases sentimentais, e muitas vezes de auto- ajuda que tanto se popularizou nas redes sociais. O escritor tem como um dos principais temas de sua obra, a homossexualidade. Além de ter assumido ter sido infectado pelo vírus HIV em uma de suas crônicas para O Estado de S.Paulo, Caio é autor deste célebre trecho: “Só que homossexualidade não existe, nunca existiu. Existe sexualidade- voltada para um objeto qualquer de desejo. Que pode ou não ter genitália igual, e isso é detalhe. Mas não determina maior ou menor grau de moral ou integridade”.
Mesmo após 16 anos de sua morte, Caio Fernando Abreu continua sendo lembrado por alguns escritores. Vários livros a seu respeito foram publicados nos últimos anos, como por exemplo, Para Sempre Teu- Caio F. (Record), da jornalista Paula Dip. E para recordar um pouco mais desse autor, aqui vai uma compilação de algumas das suas célebres frases:
“Tudo volta! E voltam mais bonitas, mais maduras, voltam quando tem de voltar, voltam quando é pra ser”.
“Como se mil pessoas se importassem com você, menos uma. E de alguma forma, era a única que você necessitava que se importasse”.
“Mas quem ama com medo, não ama, só quer um lugar pra se segurar”.
“Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez”.
“Sofrer dói. Dói e não é pouco. Mas faz um bem danado depois que passa”.
Imagens: Google