De Mala e Cuia - We found love... em Moreton Island

Nosso terceiro episódio pelas terras australianas pega o barco direto para Moreton Island, uma ilha da Austrália que deixa qualquer um desejando conhecê-la. Jon Pereira, nosso guia preferido, passou um final de semana delicioso por lá e conta cada detalhe no "De Mala e Cuia" dessa semana.

"Quando as coisas se encaminharam para eu vir para a Austrália, comecei a pesquisar todos os lugares possíveis que eu amaria ir nesse país maravilhoso.  Fiz uma listinha – que hoje conta com mais de 20 lugares – e um desses lugares era o Moreton Island. 

O lugar (incrível) é uma das maiores ilhas de areia do mundo. Parece um sonho ou um paraíso perdido. Não se trata de uma praia comum, a visão é mesmo arrebatadora. A viagem saiu por um preço super acessível – cerca de AU$250 para três dias de viagem, com hospedagem em hostel, transporte, alimentação, passeios, incluindo snorkeling and sandboarding nas dunas. 

Para chegar na ilha, precisamos pegar um ônibus e um barco. A viagem de barco é incrível porque começa no rio e passamos pela transição do rio para o mar. De cara, é possível ver águas-vivas, enormes e muitas, pareciam inacabáveis. Depois, me respondam: como não amar um lugar onde há um navio afundado de meados do século passado? Essa foi a primeira visão que tivemos. A ilha ao fundo e um imenso navio naufragado as margens da ilha. O mar era tão azul (ou verde, sei lá, sou daltônico) que era impossível não perder o fôlego. Chegamos pela manhã e, imediatamente fomos para o primeiro passeio: fazer sandboarding nas dunas. 

Pegamos um pequeno ônibus, providenciado pela LASA (empresa que organizou a viagem), e entramos na floresta a procura das famosas dunas. Tudo bem que sou um tanto quanto preguiçosinho, mas foi com muita ajuda de Jesus Cristo que eu consegui subir aquelas dunas. Perdi uns 5 quilos e dei umas turbinadas nos músculos da perna. Saí quase uma panicat de lá. Mas a sensação de descer aquelas dunas com uma pranchinha foi incrível. Comi um pouco de areia, mas tudo era tão bacana que eu fingi que era farinha. Voltamos para a praia onde parte do outro grupo fazia o snorkeling.  O resto do dia foi inteiro na praia, andando e desfrutando daquela maravilha.

Nada mal um dia de sandboarding né?

À noite, rolou uma festinha com a galera que falava espanhol e com alguns nativos da Austrália. Tomamos nosso velho gum, o vinho barato do país, fizemos uma fogueira, com direito a violão e admiração ao céu mais estralado que já vi. Foi sensacional!

No sábado, era a vez do nosso grupo de fazer o snorkeling. Levantamos cedinho, tomamos café da manhã e partimos em direção a praia. O snorkeling foi incrível, porque fazíamos por entre os navios naufragados. Vestimos nossa roupa sexy de mergulho, caímos mar adentro e alimentamos os peixes. Quase chorei, mas mantive a classe. Acabando o snorkeling, ficamos para ver o pôr-do-sol. Mais uma vez, eu e minha câmera presenciamos um dos mais maravilhosos sunset da vida. Pena que não estava com a lente que capturasse o sol do tamanho exato que estava, mas garanto você: era enorme e incrivelmente lindo!

Depois do snorkeling, só felicidade

A noite da ilha não é nada badalada, até porque quase não tem casas. É mesmo uma ilha deserta. Descobrimos que ao lado do hostel estava acontecendo um encontro de mulheres que dirigem jipes. Louco, né? Tinha mulheres de todas as idades e uma banda tocava por lá. Bancamos os brasileiros e ficamos sentado do lado de fora curtindo o som. Fizemos amizade com os caras da banda e, quando a festa começou de verdade com o DJ, invadimos. Até músicas latinas rolou na noite que ficou bem mais animada com nossa “invasão”. 

Ainda deu tempo de pegar uma praia logo cedo. Com muito cansaço, mas com o maior sorriso no rosto por ter aproveitado cada momento, voltamos para Brisbane com a certeza de ter encontrado amor naquele paraíso."

Perdeu as duas primeiras partes da nossa viagem?

Leia agora o primeiro episódio e o segundo episódio.