Muito mais que uma ferramenta para explorar o cotidiano e as coisas que nos rodeiam, a fotografia pode servir como uma forma de autoconhecimento. Assim aconteceu quando Bárbara Jardim encontrou no ato de si fotografar, uma maneira de driblar a timidez sem enxergá-la como um defeito, mas sim como um traço tênue de sua personalidade.
Bárbara acreditava que atenuar essa característica, tão bem explorada em seus autorretratos, ajudaria em sua relação com o outro. O fato é que sua fotografia de caráter minimalista em registros cheios de feminilidade e sutiliza chamou a atenção do público feminino e, o que nasceu como algo despretensioso, se tornou um trabalho extremamente profissional, mas sem perder a leveza e o sentimento marcado em cada clique.
O trabalho não segue uma temática específica, porém, cada fotografia traduz um pouco da história e da personalidade de cada modelo. De posse de uma câmera, Bárbara se permite conhecer e se debruçar ainda mais no universo feminino que se mostra tão particular em cada ensaio.
Sobre as influências que permeiam seu trabalho, Bárbara conta que há um tempo vêm pesquisando – e se inspirando – pinturas surrealistas, artes plásticas e os autorretratos da pintora mexicana Frida Kahlo. O cinema também é uma grande fonte de inspiração, especialmente o trabalho do cineasta sueco Bergman.
Você pode conferir um pouco mais do trabalho de Bárbara Jardim em sua fanpage. Cada foto é, sem dúvida, a resposta de quem busca nos detalhes sua simples concepção da vida e do outro.
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