Depois de um tempo sumida, a protagonista volta à sua cidade natal, com outra identidade, em busca de vingança contra a família que fez da vida do seu pai e da sua, um verdadeiro inferno. Não, não estou falando da novela global Avenida Brasil, mas sim, da série norte- americana Revenge, ambas inspiradas no livro O Conde de Monte Cristo.
Não sou o que se pode chamar de uma fã de séries dramáticas, pelo contrário, 90% das séries que eu assisto são cômicas, mas depois que eu me deparei com Revenge não teve mais volta. Como não se compadecer com a história de Amanda, uma menina que ainda criança viu seu pai ser preso, e passou a infância achando que ele era culpado por um acidente de avião que matou centenas de pessoas, e só depois de muito tempo descobriu que foi tudo uma armação da amante dele, Victoria Graysson, e do seu esposo Conrad?
Mas é claro que Amanda não vai conseguir se vingar sozinha! Como todo super herói, ela tem seus aliados: o gênio da informática Nolan, o seu mentor Sr. Takeda, e sua ex colega de detenção, Emily Thorne, de quem ela pega o nome “emprestado”.
Com capítulos que te prendem do começo ao fim, Revenge tem toda a moral pra ser considerada por muitos, a melhor série dessa temporada. A escolha dos atores foi peça chave nessa conquista. Emily Van Camp, a adolescente sem graça de “Everwood”, agora se mostra uma protagonista decidida, disposta a tudo para vingar a memória de seu pai. Mas, nem só de protagonista se vive uma série, os coadjuvantes fazem toda diferença. O bom moço e amiguinho de infância de Amanda, Jack Porter, o nerd milionário, Nolan Ross e o ex- rebelde sem causa, Daniel Graysson, são exemplos que se destacam.
A cada episódio, ficamos conhecendo cada vez mais a personalidade dos personagens, além de descobrirmos mais e mais segredos escondidos por eles. As participações especiais também ajudam a impulsionar o ritmo frenético da série. O que a gente se questiona no decorrer dos capítulos é, até quando Amanda vai conseguir se passar por Emily Thorne? Será que teremos enredo para mais uma temporada? Eu, sinceramente, espero que sim, afinal, pelo andar da carruagem, tudo pode acontecer no pacato distrito de Hamptons.
